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Foto do escritorCOMUNICAÇÃO AMEBRASIL

Até o fim de novembro, estão previstas 16 cirurgias robóticas no HBM, em Porto Alegre

fonte: ASOFBM

A cirurgia de próstata (prostatectomia) e a bariátrica (redução do estômago) são as que mais devem ocorrer, diz Oficial.


Duas cirurgias robóticas foram realizadas, desde o dia 9 de novembro, quando ocorreu a primeira, no HBM de Porto Alegre. O procedimento é considerado o mais moderno e mais avançado em tecnologia no mundo. De acordo com o Major Renan Desimon Cabral, médico urologista e Chefe do serviço de Cirurgia Robótica do HBMPA, a expectativa é realizar duas cirurgias por dia, levando em conta o tempo de 4 horas por cirurgia, que inclui desde a entrada do paciente no hospital, a preparação do robô e a finalização cirúrgica. “A estrutura do HBM nos permite realizar cirurgias de alta qualidade, de forma rápida, segura, eficiente, com diminuição dos riscos para o paciente”, avalia. O tempo de permanência no hospital é outra vantagem. Segundo o Oficial, “a alta do paciente ocorre, em média, 15 horas após o procedimento”. A previsão é realizar 20 cirurgias por mês, ou aproximadamente, 200 por ano (no primeiro ano).


A cirurgia robótica vai ser utilizada em várias especialidades: urologia, cirurgia geral, cirurgia bariátrica, ginecologia, cirurgia cardíaca e proctologia. Mas, atualmente, as mais realizadas e com maior número de estudos no mundo é a prostatectomia radical (retirada da próstata para tratamento do câncer) e a bariátrica. “Aqui, não é diferente”, são esses os procedimentos que deverão ocorrer com mais frequência, diz o urologista. O major Renan cita, ainda, que “o número de obesos no mundo é tão grande que, hoje, demoraria 50 anos para concluir as cirurgias bariátricas potencialmente já previstas”. A cirurgia bariátrica (redução de estômago) é um procedimento indicado para tratar casos de obesidade grave.


Tecnologia

Apenas quatro hospitais no Rio Grande do Sul realizam cirurgia robótica, mas apenas dois a Santa Casa e o HBM possuem a plataforma robótica de 4º Geração (Da Vinci X e Xi) com ultrassonografia transoperatória, um investimento de cerca de R$ 9 milhões. O sistema cirúrgico do robô possui tecnologia de última geração, que inclui visão 3D de alta definição, instrumentos articulados, em formato modular e adaptável, com maior acesso anatômico. Os braços robotizados realizam pequenas incisões nos pacientes e operam com instrumentos acompanhados de uma câmera. O robô é controlado por médicos cirurgiões especializados. Segundo o Chefe do serviço de Cirurgia Robótica do HBMPA, o robô tem uma expectativa de ser utilizado por, pelo menos, 10 anos, antes de precisar ser substituído por uma tecnologia nova.


“ É importante salientar que todos passaram por treinamento específico de qualificação para operação do robô, do médico ao técnico de enfermagem para garantir segurança na execução das cirurgias”, declara o major Renan.


Com esta implantação, o HBM de Porto Alegre inicia uma nova era e já está se tornando um centro de cirurgias robóticas. “Há pouco tempo a Aeronáutica nos procurou com objetivo de conhecer a plataforma”, declarou o Major Renan.


Fotos: asofbm e BM


O Major Renan é formado em Medicina pela UFRGS. Fez Residência em Urologia pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre. É Mestre em Cirurgia pela UFRGS. Médico do Hospital de Clínicas, Hospital Moinhos de Vento e Chefe do Serviço de Cirurgia Robótica do HBM de Porto Alegre.

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